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terça-feira, 8 de julho de 2008

Talvez

Quando não se sabe mais o que é real e o que não é. Quando tudo o que você soube que existiu pode ter sido apenas imaginação. Quando tudo que se sente pode ser uma farsa para todos menos para si.
Antonio se deparava com talvez a única pergunta na qual não soubesse responder. Possuidor de conceitos e crenças aptas a responder a maioria das questões existenciais, sofria por não achar razão na dor que sentia.
Afinal, por que não nos apaixonamos por quem se apaixona por nós? Por que sempre tendemos a nos apaixonar por quem nem se importa conosco?
-E agora? Qual o próximo passo?- Indagava em sussurros inaudíveis.
Por mais que pensasse não conseguia chegar a lugar algum. Estava dividido, parte queria desistir de tudo, parte achava que valeria a pena o esforço, pois, se há razão no destino deve haver um motivo para amá-la.
Pensou em tentar esquece-la, mas ao lembrar de seu rosto, dos momentos que passaram juntos, do jeito de como ela arrumava o cabelo, das suas idéias, das risadas, das reflexões, parecia que um aperto no coração fazia o amor voltar mais forte. E quanto mais forte o amor voltava, mais se intensificava a dor da falta de reciprocidade.
E quando o cálice do pranto transborda, basta apenas cicatrizar-se em lágrimas, e esperar, talvez o choro dure apenas uma noite.
Imaginou-se viajando, largando tudo para traz, quem sabe começar do zero. Essa era sua vontade, sumir do mapa por um tempo, conhecer novas pessoas, novos ares, pensamentos e costumes. Mas como partir e deixar metade de si? Pois Antonio era metade ela. Metade de seu pensamento era ela, metade do que fazia tinha de alguma maneira a ver com ela.
Achava-se tolo por acreditar em algo que talvez nunca venha a acontecer, por manter esperança talvez vã, e por sempre estar cercado do “talvez”. Lembrou de tudo que deixou de fazer por ela, de todos aqueles velhos hábitos que abandonou por ela.
Sua única certeza era que preferia mil vezes ser odiado por sua amada do que viver pensando que talvez ela o ame. Melhor a certeza do desprezo do que a duvida da aceitação.
Enquanto enxugava o rosto molhado, a saudades do abraço pendurado, do olhar cruzado e das unhas cintilantes acrescentou-se ao cálice. Na verdade não importava muito o que ela sentia, se era recíproco ou não, estar com ela superava as dúvidas, simplesmente as ofuscava. Sabia que era melhor a dor de estar ao lado dela, do que a dor de não ouvir sequer sua voz. Voz que podia ao menos dizer que não. E assim a noite ia, talvez a alegria viesse no amanhecer.

2 comentem aki!:

Henrique Thiago (@_RickThiago) disse...

Aeee!!! Eh o Rick akee... O nome da escola ficou legal...tpw Cavaleiros do Zodiaco...adorei...hehehehehehe...

vo passar ake sempre q tiver cousa nova...
;DD

Hugo Matsubayashi disse...

virou mania fazer blog...
huhauuauhauuau

escreve bem esse garoto, pena que sou cego e não li